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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A PREGAÇÃO FERVOROSA: UMA ARTE ESQUECIDA
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
ESPAÇO PARA DEUS
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
REAVIVAMENTO, OBRA SOBERANA DE DEUS
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Hernandes Dias Lopes
Reavivamento não acontece no mundo, mas na igreja. É uma intervenção incomum de Deus na vida do seu povo, trazendo arrependimento de pecado, volta à Palavra, sede de santidade, adoração fervorosa e vida abundante. Reavivamento começa na igreja e transborda para o mundo. O juízo começa pela casa de Deus. Primeiro a igreja se volta para Deus, então, ela convoca o mundo a arrepender-se e voltar-se para Deus.
Os filhos de Coré clamaram a Deus por reavivamento. Eles entenderam que somente Deus poderia trazer à combalida nação de Israel um tempo de restauração. Nenhum esforço humano pode produzir o vento do Espírito. Nenhuma igreja ou concílio pode gerar esse poder que opera na igreja um reavivamento. Esse poder não vem da igreja; vem de Deus. Não vem do homem; emana do Espírito. Não procede da terra; é derramado do céu. Laboram em erro aqueles que confundem reavivamento com emocionalismo. Estão na contramão da verdade aqueles que interpretam as muitas novidades do mercado da fé, eivadas de doutrinas estranhas às Escrituras, como sinais de reavivamento. Não há genuína obra do Espírito contrária à verdade revelada de Deus. O Espírito Santo é o Espírito da verdade e ele guia a igreja na verdade. Jamais ocorreu qualquer reavivamento espiritual, produzido pelo Espírito de Deus, dentro de seitas heterodoxas, pois Deus não age contra si mesmo nem é inconsistente com sua própria Palavra.
O reavivamento não é apenas uma obra de Deus, mas uma obra extraordinária. É uma manifestação incomum de Deus na vida do seu povo e através do seu povo. Deus pode fazer mais num dia de reavivamento do que nós conseguimos fazer num ano inteiro de atividades, estribados na força da carne. Quando olhamos os reavivamentos nos dias dos reis Ezequias e Josias, vemos como o povo se voltou para Deus e houve júbilo e salvação. Quando contemplamos o derramamento do Espírito no Pentecostes, em Jerusalém, vemos como a mensagem de Pedro, como flecha, alcançou os corações e quase três mil pessoas se agregaram à igreja. Quando estudamos o grande reavivamento inglês, no século dezoito, com John Wesley e George Whitefield constatamos que uma nação inteira foi impactada com o evangelho. O mesmo aconteceu nos Estados Unidos no século dezenove e na Coréia do Sul no século vinte. O reavivamento é uma obra incomum e extraordinária de Deus e nós precisamos urgentemente buscar essa visitação poderosa do Espírito Santo na vida da igreja hoje.
É importante entender que o Pentecostes é um marco histórico definido na história da igreja. O Espírito Santo foi derramado para estar para sempre com a igreja e esse fato é único e irrepetível. Porém, muitas vezes e em muitos lugares, Deus visitou o seu povo com novos derramamentos do Espírito, restaurando sua igreja, soprando sobre ela um alento de vida e erguendo-a, muitas vezes, do vale da sequidão. Nós precisamos preparar o caminho do Senhor e orar com fervor e perseverança como o salmista: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” O reavivamento é uma promessa de Deus e uma necessidade da igreja. É tempo de clamarmos ao Senhor até que ele venha e restaure a nossa sorte!
Retirado de "voltemosaoevangelho.blogspot.com"
COMO EXPERIMENTAR UM AVIVAMENTO PESSOAL
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Eu já disse, noutra ocasião, que qualquer cristão que desejar, pode com certeza experimentar um radical renascimento espiritual, e isso inteiramente à parte da atitude dos seus companheiros cristãos. A principal questão é: Como? Bem, eis aqui algumas sugestões que qualquer um pode seguir e que, estou convencido, resultarão numa vida cristã tremendamente aperfeiçoada.
1. Sinta-se completamente insatisfeito consigo mesmo.
A complacência é o inimigo mortal do desenvolvimento espiritual. Alma satisfeita é alma estagnada. Ao falar de bens terrestres, Paulo podia dizer “Aprendi... a estar contente”; mas quando se referia a sua vida espiritual, testificou “Prossigo para o alvo”. Avive o dom de Deus que está em você.
2. Decida-se vigorosamente por uma radical transformação de sua vida.
Tímidos fazedores de experiências estão fadados ao insucesso antes mesmo de começar. Temos de pôr toda a nossa alma em nosso desejo por Deus. “O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”
3. Coloque-se no caminho da bênção.
É um erro esperar que a graça nos visite como uma espécie de mágica benigna, ou esperar que a ajuda de Deus venha como sorte inesperada, à parte das condições já conhecidas e recebidas. Há caminhos claramente estabelecidos que levam diretamente aos verdes pastos; andemos neles. Desejar avivamento, por exemplo, e ao mesmo tempo negligenciar oração e devoção é desejar um caminho e andar noutro.
4. Faça um cuidadoso trabalho de arrependimento.
Não se apresse com este assunto. Um apressado arrependimento significa rasa experiência espiritual e deficiência de convicção na vida toda. Deixe a tristeza segundo Deus fazer seu trabalho de cura. Nunca desenvolveremos o temor do mal, até que deixemos a consciência do pecado nos ferir. É nosso desprezível hábito de tolerar pecado que nos mantém nessa condição de meio-mortos.
5. Faça restituição onde quer que seja possível.
Se você tem alguma dívida, pague-a, ou no mínimo tenha uma conversa franca com seu credor a respeito das suas intenções de pagála, de forma que sua honestidade esteja acima de qualquer questão. Se você se desentendeu com alguém, vá o mais rápido que puder e se esforce para reconciliar-se. Tanto quanto for possível endireite o que está torto.
6. Ajuste a sua vida ao Sermão do Monte e a outros tantos textos do Novo Testamento destinados a nos instruir no caminho da justiça.
Um homem honesto com a Bíblia aberta, um bloco de anotações e um lápis, com certeza descobrirá bem rápído o que está errado consigo mesmo. Recomendo que esse auto-exame seja feito de joelhos, levantandose para obedecer aos mandamentos de Deus assim que nos forem revelados pela Palavra. Não há nada romântico nem colorido nessa forma simples de tratar consigo mesmo sem rodeios, mas isso dá resultado. Os homens de Isaque não pareciam figuras heróicas enquanto cavavam no vale, mas conseguiram abrir os poços, e era a isso que se tinham proposto.
7. Tenha intenções sérias.
Você bem pode arcar com a decisão de ver menos programas humorísticos na TV. A menos que você se afaste dos engraçadinhos desses programas, todo e qualquer sentimento espiritual será vão para o seu coração e vai se perder bem ali, na sua sala de televisão. As pessoas mundanas costumam ir ao cinema para evitar ter de pensar seriamente a respeito de Deus e da religião. Você não vai com eles ali, mas agora você tem comunhão espiritual com eles em sua própria casa.
Você está aceitando os ideais do diabo, os padrões morais dele, e as atitudes mentais dele, sem que você se dê conta disso. Você se admira porque não progride na vida cristã. É que seu clima interior não é propício para o crescimento das graças espirituais. Ou você provoca uma radical mudança em seus hábitos ou não haverá nenhum desenvolvimento permanente na vida interior.
8. De forma deliberada, reduza seus interesses.
O pau-pra-toda-obra não é mestre em nada. A vida cristã requer que sejamos especialistas. Projetos demais consomem tempo e energia sem resultar em aproximação de Deus. Se você reduzir seus interesses, Deus enlarguecerá seu coração.
“Somente Jesus” é, para o homem nãoconvertido, um slogan de morte. Mas um gran-de grupo de alegres homens e mulheres podem dar testemunho de que essa atitude tornou-se para eles um caminho para um mundo infinita-mente mais amplo e rico do que qualquer outra coisa que tenham conhecido antes.
Cristo é a essência de toda sabedoria, beleza e virtude. Conhecê-lo em crescente intimidade é crescer na apreciação de tudo o que é bom e belo. As mansões do coração se tornarão mais espaçosas quando suas portas se abrirem para Cristo e se fecharem para o mundo e para o pecado. Experimente.
9. Comece a testemunhar.
Descubra alguma coisa para fazer para Deus e para os seus semelhantes. Não fique à toa. Coloque-se à disposição de seu pastor e faça qualquer coisa que lhe for solicitada. Não procure lugar de liderança. Aprenda a obedecer. Tome o lugar mais simples até a hora de Deus ver que você pode ser colocado num lugar mais alto. Endosse seus novos propósitos com seu dinheiro e seus dons, quaisquer que sejam eles.
10. Tenha fé em Deus.
Comece a ter uma atitude de expectativa. Erga os olhos para o trono, onde está assentado o seu Advogado, à mão direita de Deus. O céu inteiro está ao seu lado. Deus não vai desapontar você.
Se você seguir estas sugestões, com certeza vai experimentar um avivamento em seu coração. E quem pode dizer até onde ele vai se estender? Deus conhece a desesperada necessidade que a igreja tem de uma ressurreição espiritual. E ela só pode surgir através de indivíduos reavivados.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O ESPÍRITO SANTO NOS ASSISTE EM NOSSAS FRAQUEZAS
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Um fato glorioso que merece ser destacado é o de que Deus não nos abandonou nem virou seu rosto por nossas fraquezas. Não desistiu de nós por nosso fracasso. Não nos esmagou nem nos esbofeteou ao flagrar-nos na contramão de sua vontade. Não nos rejeitou nem nos condenou ao ver-nos caídos. Não nos deixou entregues a nossa própria sorte. Não sentiu nojo de nossa imundícia. Não escondeu seu rosto santo de nós por nossa feiúra existencial. Não nos desamparou, não esmagou a cana quebrada nem apagou o pavio que fumega.
O apóstolo Paulo diz que o Espírito nos assiste em nossas fraquezas. Ele se solidariza com o sofrimento humano. Nosso Deus é sensível, amoroso e sofre conosco. Ele se encurva para descer até nós e carregar nosso fardo pesado. Quando nos sentimos cansados, nos toma no colo. Fortalece-nos quando nossa sensação é de fraqueza. Deus nos consola quando a tristeza nos encurrala, e alivia a nossa carga quando o peso da vida nos pressiona além da conta.
A palavra que Paulo emprega para "assistir", segundo o reformador João Calvino, significa mais que "auxiliar". O sentido mais apropriado é que o Espírito toma sobre si a nossa carga não somente para nos ajudar e socorrer, mas, sobretudo, para nos aliviar, carregando todo o peso por nós. Na verdade, se o Espírito de Deus não nos ajudasse, seríamos esmagados pelas pressões da vida e andaríamos debilitados o tempo inteiro.
Nossas fraquezas são resultado do nosso pecado, da nossa rebeldia e da nossa desobediência. Elas certamente ferem o coração de Deus. Mas a misericórdia do Senhor é tão grande que ele puniu o nosso pecado em seu Filho, na cruz, poupando-nos do castigo que as nossas transgressões merecem. Em vez de nos condenar, Deus nos absolve. Ao invés de lançar sobre nós a nossa culpa, ele nos justifica. Em vez de deixar-nos entregues a nossa própria sorte, nos assiste em nossas fraquezas. O Espírito Santo, que habita em nós, toma sobre si nosso fardo e o carrega por nós. Nossa fraqueza nos levaria ao desfalecimento e ao desespero, não fosse a assistência do Espírito. Ele nos dá força para prosseguir na jornada, e nos faz levantar os olhos e seguir adiante rumo à glória.
Há momentos na vida em que se ajuntam sobre nossa cabeça nuvens escuras. Nessas horas, sentimo-nos encurralados por tempestades devastadoras: E a enfermidade que entra em nossa casa sem pedir licença; é a dor do luto que nos oprime; é o casamento ferido mortalmente pelo divórcio; é a crise financeira que se abate sobre a família num tempo de recessão; é o desemprego que nos empurra para a vala comum da desesperança. Essas enxurradas nos arrastam com violência e passam sobre nós, deixando-nos feridos, quebrados, enfraquecidos.
Sentimo-nos encurralados pela própria desventura. Somos apanhados pelas próprias cordas do nosso pecado. Somos entregues aos verdugos e aos flageladores da alma. Nossa consciência, carregada de culpa, é tomada pelo desespero total. Nossa estabilidade emocional entra em colapso. A depressão assoladora nos tira o brilho dos olhos e os sonhos do coração. Muitos até mesmo desesperam-se da própria vida e tentam fugir dela, flertando com a morte, buscando o caminho radical do suicídio.
Não são poucos aqueles que chegam ao fundo do poço sem ter sequer uma corda para se agarrar. São pessoas sem esperança, que vêem o mundo desmoronar sobre a cabeça. Nessas horas, quando todos os amigos fogem, quando todas as forças acabam, quando todos os recursos parecem se esgotar, Deus aparece e estende a mão onipotente, tirando-nos do poço de perdição e arrancando-nos do fosso de lama. E o Senhor quem firma os nossos pés sobre uma rocha em que podemos dar passos seguros.
James Hastings diz que aquele que pode confessar "eu creio no Espírito Santo" encontrou um amigo divino. Para ele, o Espírito Santo não é uma influência, uma energia ou alguém distante, mas um consolador presente a quem Cristo enviou para estar sempre conosco; um guia presente o tempo todo, pronto para nos conduzir a toda verdade; um advogado sempre pronto para apresentar nossa causa diante do trono do Pai. Que bendita esperança é esta: a de termos o Espírito Santo, Deus onipotente, para nos assistir em nossas fraquezas. Aquele que embelezou os céus e a Terra e espalha vida em todo o universo pelo seu poder criador é o mesmo que nos fortalece em nossas debilidades.
Retirado de "Destinados Para Glória".
Salmos 46
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.Deus está no meio dela; não se abalará.
Deus a ajudará, já ao romper da manhã.Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do SENHOR; que desolações tem feito na terra!
Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ANÁLISE
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Pouca coisa revela tão bem o medo e a incerteza dos homens quanto o esforço que fazem para ocultar seu verdadeiro "eu" uns dos outros e até mesmo a seus próprios olhos.
Quase todos os homens vivem desde a infância até a morte por trás de uma cortina semi-opaca, saindo dela apenas rapidamente quando forçados por algum choque emocional e depois voltando o mais depressa possível ao esconderijo. O resultado desta dissimula¬ção constante é que as pessoas raramente conhecem seus próximos como realmente são e. pior ainda, o disfarce tem tanto êxito que elas nem sequer conhecem a si mesmas.
O autoconhecimento tem tal importância em nossa busca de Deus e de sua justiça, que nos encontramos sob a obrigação de fazer imediatamente aquilo que for necessário para remover o disfarce e permitir que nosso "eu" real seja conhecido. Uma das supremas tragédias em religião é o fato de nos termos em tão alta conta, enquanto a evidência aponta justamente o contrário; e nossa auto-admiração bloqueia eficazmente qualquer esforço possível para descobrir uma cura para a nossa condição. Só o indivíduo que sabe que está doente é que procura o médico.
Nosso verdadeiro estado moral e espiritual só pode ser revelado pelo Espírito e pela Palavra. A Deus pertence o juízo final do cora¬ção. Existe um sentido em que não ousamos julgar-nos uns aos outros (Mt 7:1-5) e no qual não devemos sequer tentar julgar-nos (1 Co 4:3). O julgamento final pertence Àquele cujos olhos são chama de fogo e que vê através das obras e pensamentos dos homens. Agrada-me deixar com Ele a última palavra.
Existe, porém, lugar para a auto-análise e uma necessidade real de que esta seja feita (1 Co 11:31, 32). Embora nossa autodescoberta não seja provavelmente completa e nossa auto-analise contenha ele¬mentos preconceituosos e imperfeitos, existem porém boas razões para que trabalhemos ao lado do Espírito em seu esforço positivo para situar-nos espiritualmente, a fim de podermos fazer as correções exigi¬das pelas circunstâncias. É certo que Deus já nos conhece totalmente (SI 139:1-6). Resta-nos agora conhecer a nós mesmos o melhor pos¬sível. Por esta razão ofereço algumas regras para a autodescoberta; e se os resultados não forem tudo que possamos desejar, podem ser pelo menos melhores do que nada. Podemos ser conhecidos pelo seguinte:
1. O que mais desejamos. Basta ficarmos quietos, aguardando que a excitação dentro em nós se acalme, e a seguir prestar cuidadosa atenção ao tímido clamor do desejo. Pergunte ao seu coração: o que você mais desejaria ter no mundo? Rejeite a resposta convencional. Insista em obter a verdadeira, e quando a tiver ouvido saberá o tipo de pessoa que é.
2. O que mais pensamos. As necessidades da vida nos induzem a pensar em muitas coisas, mas o teste real é descobrir sobre o que pensamos voluntariamente. Nossos pensamentos irão com toda proba¬bilidade agrupar-se ao redor do tesouro secreto do coração, e qual for ele revelará o que somos. "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração."
3. Como usamos nosso dinheiro. Devemos ignorar de novo aque¬les assuntos sobre os quais não exercemos pleno controle. Devemos pagar impostos e prover as necessidades da vida para nós e nossa família, quando a temos. Isso não passa de rotina e diz pouco a nosso respeito. Mas o dinheiro que sobrar para ser usado no que nos agrada irá contar-nos sem dúvida muita coisa sobre nós.
4. O que fazemos com as nossas horas de lazer. Grande parte de nosso tempo é usado pelas exigências da vida civilizada, mas sempre temos algum tempo livre. O que fazemos com ele é vital. A maioria das pessoas gasta esse tempo vendo televisão, ouvindo o rádio, lendo os produtos baratos da imprensa ou envolvendo-se em conversas frívolas. O que eu faço com o meu tempo revela a espécie de homem que sou.
5. A companhia de que gostamos. Existe uma lei de atração moral que chama o homem para participar da sociedade que mais se assemelha a ele. O lugar para onde vamos quando temos liberdade para ir aonde quisermos é um índice quase-infalível de nosso caráter.
6. Quem e o que admiramos. Suspeito desde há muito tempo que a grande maioria dos cristãos evangélicos, embora mantidos mais ou menos em linha pela pressão da opinião do grupo, sentem de todo modo uma admiração ilimitada, embora secreta, pelo mundo. Podemos conhecer o verdadeiro estado de nossas mentes, exami¬nando nossas admirações não-expressas. Israel admirou e até inve¬jou com freqüência as nações pagãs ao seu redor, esquecendo-se assim da adoção e da glória, das leis, das alianças e das promessas e dos pais. Em vez de culpar Israel, façamos uma auto-análise.
7. Sobre o que podemos rir. Pessoa alguma que tenha qualquer consideração pela sabedoria de Deus iria argumentar que exista algo errado com o riso, desde que o humor é um componente legítimo de nossa natureza complexa. Quando nos falta o senso de humor, falha¬mos também nessa mesma proporção em equiparar-nos à humani¬dade sadia.
Mas o teste que fazemos aqui não é sobre o fato de rirmos ou não, mas do que rimos. Algumas coisas ficam fora do campo do simples humor. Nenhum cristão reverente, por exemplo, acha a morte engraçada, nem o nascimento, nem o amor. Nenhum indivíduo cheio do Espírito pode rir das Escrituras, da igreja comprada por Cristo com o seu próprio sangue, da oração, da retidão, do sofrimento ou dor da humanidade. E certamente ninguém que já esteve na presença de Deus jamais poderia rir de uma história que envolvesse a divindade.
Esses são alguns dos testes. O cristão sábio encontrará outros.
Extraído de "O Melhor de A. W. Tozer"
"O processo de descobrimento e conhecimento de Deus, é o mais genuíno processo de auto-descobrimento do ser humano."
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